"Esse desempenho confirma o bom momento da agricultura brasileira e a credibilidade alcançada pelo setor agrícola e pelos produtores rurais, com indicativos de que a safra vindoura poderá ser ainda mais exitosa", diz o diretor de Crédito e Informação, Wilson Vaz de Araújo.
De acordo com a Secretaria de Política Agrícola, os valores programados para o crédito rural, de R$ 236,3 bilhões serão superados, pois os saldos dos programas de investimento, e de outras finalidades, ainda não contratados, terão sua contratação efetivada, tão logo a Secretaria do Tesouro Nacional autorize a reabertura das linhas, o que deve acontecer imediatamente após a sanção do PLN nº 4. Segundo a SPA, outras operações deverão ser contratadas no mês de junho com recursos livres ou controlados, mas sem equalização.
Todas as finalidades tiveram uma elevação no valor das contratações do crédito rural, em relação à igual período da safra 2019/20.
Os investimentos foram os mais significativos, com R$ 65,9 bilhões contratados, aumento de 47%. O custeio teve R$ 117,1 bilhões em contratações (+21%), a industrialização com R$ 11,4 bilhões (+11%) e a comercialização com R$ 21,8 bilhões (+5%).
Os financiamentos de custeio, na atual safra, atingiram R$ 23,8 bilhões (+5%) no Pronamp, R$ 16,1 bilhões (+25%) no Pronaf e R$ 77,1 bilhões (+26%) em relação aos demais produtores.
No que se refere à participação das fontes de recursos utilizadas nas contratações do crédito rural, as controladas representaram 57% e as não controladas 43%.
Mesmo com um pequeno decréscimo nas contratações com Recursos Obrigatórios (-4%), sua participação no crédito rural foi de 21%, se situando em R$ 48,4 bilhões. Essa participação foi de 20% ou R$ 46,5 bilhões, para os recursos da fonte LCA.