Os vendedores aproveitaram os bons patamares praticados recentemente, principalmente em maio, para negociar tanto no disponível como no mercado futuro. Os índices de comercialização seguem bem acima da média para o período.
Devido a esse comportamento, a disponibilidade da oleaginosa é escassa e os produtores elevam suas pedidas para fechar as operações, aguardando por cotações ainda melhores.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos fechou a semana cotada em R$ 114,50. Na região das Missões, a cotação ficou em R$ 114. No porto de Rio Grande, o preço seguiu em R$ 118.
Em Cascavel, no Paraná, o preço fechou em R$ 109,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou em R$ 115,50. Em Rondonópolis (MT), a saca avançou para R$ 109,50. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 110. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 106.
Na Bolsa de Chicago, os contratos se fixaram na casa de US$ 9,00 por bushel. O processo de alta iniciou com o relatório de área plantada do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou plantio abaixo do esperado.
As preocupações com o clima no cinturão produtor norte-americano ganharam força na semana passada. Os boletins apontam clima seco e temperaturas elevadas nas próximas duas semanas, o que poderia prejudicar o potencial produtivo. A necessidade de chuvas aumenta a cada dia em importantes estados, como Illinois, Indiana e Ohio.